Em um cenário econômico volátil, entender como reduzir custos financeiros é essencial. Os empréstimos garantidos surgem como solução estratégica para pessoas e empresas que buscam taxas de juros significativamente menores e maior flexibilidade.
Empréstimos garantidos são operações de crédito em que o tomador oferece um bem de valor como garantia. Essa prática reduz o risco do credor, permitindo condições mais vantajosas.
O fluxo típico envolve a indicação do ativo, avaliação do valor pelo banco, definição do limite de crédito (normalmente até 80% do bem) e bloqueio do ativo durante o contrato. Caso ocorra inadimplência, o credor executa a garantia para quitar o débito.
Cada tipo de garantia envolve regras específicas e laudos de avaliação, sobretudo em imóveis e veículos, garantindo segurança jurídica.
Oferecer um bem em garantia diminui o risco de crédito para a instituição financeira. Menor risco significa taxas de juros muito abaixo do mercado, reflexo direto da confiança proporcionada pela garantia real.
Comparando modalidades de mercado, vemos empréstimo pessoal sem garantia com taxas de 4% a 10% ao mês, enquanto operações garantidas por imóvel podem girar em torno de 0,99% ao mês, e por investimento, 1,10% ao mês.
Para contratar um empréstimo garantido, o cliente deve indicar o ativo, fornecer documentação e aguardar a avaliação do bem. Após a análise, o banco define o limite e formaliza o contrato.
Com a garantia registrada, o valor é liberado em poucos dias, e o bem permanece bloqueado enquanto o contrato estiver ativo.
Em 2023, diante da alta da taxa Selic, o crédito garantido ganhou destaque pelas excelentes condições de juros. Tanto pessoas físicas quanto empresas buscaram essas operações para reduzir custos financeiros.
Fintechs e bancos digitais ampliaram a oferta com processo 100% digital e ágil, desde a análise até a assinatura de contratos eletrônicos.
Exemplo residencial: imóvel de R$ 300 mil pode liberar R$ 150–240 mil, com juros 60% inferiores ao empréstimo pessoal. O cliente continua morando no imóvel enquanto paga as parcelas.
Exemplo financeiro: bloqueando um CDB de R$ 50 mil, obtém-se até R$ 40 mil emprestados, mantendo a rentabilidade e aproveitando rentabilidade contínua durante o contrato.
O Banco Central estabelece normas que garantem segurança ao sistema financeiro, exigindo garantias comprovadas e laudos oficiais. A alienação fiduciária é o mecanismo mais utilizado para assegurar direitos do credor.
Em caso de inadimplência, a execução da garantia segue rito legal, com leilões públicos ou transmissão direta ao credor, garantindo transparência e proteção ao tomador.
Antes da contratação, simule diferentes instituições, comparando taxas e prazos. Avalie o tipo de garantia mais acessível e o impacto no seu fluxo de caixa.
Considere seu perfil de risco: negativados podem se beneficiar da garantia para obter aprovação. Empresas devem checar políticas de sobrecolateralização e prazos longos para alinhar com planejamento estratégico.
Finalmente, mantenha um planejamento financeiro rigoroso para evitar inadimplência e preservar seus bens.
Referências